segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Vai 2007...

SOBREVIVI!! Isto é tudo o que tenho a dizer sobre 2007! Ano dificil, até o ultimo dia! Mudanças demais pra serem absorvidas em tão pouco tempo. Exaustão! Mas sementes de crescimento plantadas também. Novos caminhos profissionais, novos amigos, novas emoções pro coração, e infelizmente alguns kilos a mais (que sumirão em breve!)
Obrigado ao homem lá de cima porque sei que sem tudo o que sofri este ano, eu não teria aprendido tanto. Obrigado a quem sofreu comigo e a quem teve paciência de me escutar.
Obrigado a tudo e a todos.
Feliz 2008!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

E lá se vai mais um dia...

Hoje é um dia especial pra mim, dia 14 de novembro, meu aniversário. Tô fazendo 35 aninhos de vida. É engraçado pensar que de acordo com a expectativa de vida da população, estou quase entrando na segunda metade da minha existência.
Foram 35 anos em que vivi muitas coisas, vi muitas coisas algumas que causariam inveja e outras espanto. Quantas pessoas viram um cardume de peixes voadores fugir do seu veleiro na costa de Mallorca? Ouviram o Big Ben tocar a meia noite? Viveram um grande amor? Perderam esse amor e ganharam outro? Fizaram alguém feliz? Viveram suas fantasias mais loucas? Quiseram coisas pras quais não tinham o menor talento? Descobriram talentos, vocações e conheceram seus defeitos? Deprimiram-se e superaram-se? Se curaram de uma gastrite SEM dieta? Viveram absolutamente todos os anos de sua vida em paz com sua família? Reencontraram grandes amigos depois de anos? Fizeram novos e bons amigos? Viram seus objetivos serem alcançados apesar de não achar que seria realmente capaz? Aceitaram que talvez, não realizarão todos seus sonhos? Quantas pessoas tem liberdade de ser e pensar?
Meus 34 anos não foram fáceis, mas também foram muito bons. A gente morre e nasce de novo constantemente. Sou feliz por viver e sobreviver a tudo isso sem ter perdido a lucidez. Sou feliz também por perceber quanto amor existe em mim pelas pessoas e em muitas delas por mim. Peço desculpas a quem magoei, agradeço a Deus pelas dádivas recebidas.Obrigado a todos que de alguma forma participaram da minha estória, me demonstraram seu carinho e me fizeram sentir especial. Desejo a todos, uma vida feliz e em paz. Feliz aniversário pra mim!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A PAZ

O que é Paz? Lá no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Paz você acha isso aqui.
"Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim Pax = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra. Neste sentido, a paz entre nações, e dentro delas, é o objectivo assumido de muitas organizações, designadamente a ONU.
No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si próprio e, eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado uma frequente saudação (que a paz esteja contigo) e um objetivo de vida. A paz é mundialmente representada pelo pombo."

Ora, se ela é desejada por todos, onde podemos encontrá-la? Onde mora a Paz ? Ah, a Paz mora em muitos lugares, nenhum fora de nós. Sempre existe uma porção de Paz do lado de dentro. Mas acontece que nossa Paz é envolta por uma membrana permeável. Há pessoas, lugares, imagens, ações que carregam em si uma Paz que ultrapassa essa membrana e faz a nossa crescer. Infelizmente ocorre o mesmo no sentido contrário. Há aquelas coisas que tiram a nossa Paz.
E como você pode obter esse tal estado de espírito isento de ira, desconfiança e de todos os sentimentos negativos? Bom, comece eliminando da sua vida as coisas que tiram a sua Paz. As coisas que te causam sentimentos ruins, como a raiva, a mentira, a opressão. Assim como a tão almejada Paz, as emoções negras também moram em você, mas podem e devem ser expulsas como inquilinos indesejados. Depois vá mudando a porosidade da membrana da sua Paz, até que a sua nunca se perca ou se reduza, só se alimente e alimente a dos outros. Até que você seja luz. Até que você seja um com Deus. Natural.
(...)
Sejamos simples e calmos
Como os regatos e as árvores
(...)

domingo, 30 de setembro de 2007

Aqui vão uns poemas de Alberto Caeiro, como vocês sabem, heterônimo de Fernando Pessoa. Dá uma paz tremenda a sua leitura. Quer saber onde encontrar esta e outras muitas obras de diversos autores da lingua portuguesa? Vá até http://www.bibvirt.futuro.usp.br/
e divirta-se.

Pensar em Deus

Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou...
Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos!

Leve

Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo

sábado, 22 de setembro de 2007

Desconecta 1

Uma da manhã
Acendo um cigarro
E da minha janela
Observo a cidade
Coberta por uma fina
Garoa
Tudo é tão calmo
Penso nas pessoas
O que as motiva
A continuar?
A viver seus dias?
E imagino que se as pessoas
Entendessem o amor
E vivessem por ele
O amor que doa
O amor que dá
Seriam muito mais felizes
As lições mais simples
São sempre as mais
Difíceis
(Tati Sister)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Cosmos

Semana passada fui dar um passeio pela Pinacoteca para fazer 2 das coisas que mais gosto, tomar café expresso e tirar fotos. O prédio restaurado é lindo, o acervo super interessante e o café que você encontra lá, além de super charmoso, tem uma torta brownie de enlouquecer.
Mas é claro que nem só destes pequenos prazeres se alimenta a minha alma. Fui dar uma volta pelas exposições e, amante da fotografia que sou, me deliciei ao dar de cara com Cosmos: Três Olhares sobre a Rússia, que dizem ser a maior exposição já realizada na Pinacoteca do Estado. Na mostra são apresentadas 190 imagens (em cores) que constituem a segunda fase de um projeto iniciado em 2005 chamado "Era uma vez em Havana", e que se encerrará em 2009, com trabalhos sobre a China.
Para esta exposição, os fotógrafos Ricardo Barcellos, Paulo Mancini e Mauricio Nahas viajaram à Rússia em agosto de 2006 para registrar a vida nas cidades de Moscou e São Petersburgo e compreender o período que separa a Perestroika (abertura político-social que se iniciou na então União Soviética em 1985) dos dias atuais.
Amei o que vi, e me surpreendi com as expressões que encontrei nos rostos das pessoas retratadas. Um povo que me pareceu, ao mesmo tempo, muito marcado e muito alegre, vivendo numa sociedade que, apesar de aberta ao ocidente, ainda vive a herança do período do comunismo. Cosmos é um deleite de cor e expressividade. Vale muito a pena ver.
Para quem curte fotografia, fica a sugestão. E não se esqueça, a exposição fica até 04 de novembro de 2007

Pinacoteca do Estado
Praça da Luz, 2 – Luz. (11) 3229-9844. Terça a domingo, das 10 às 18 horas. R$ 4 e meia entrada. Grátis aos sábados

(Tati Sister)

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Mentiras Sinceras

Estava aqui pensando nas mentiras que as pessoas contam. É incrível, mente-se para tudo. As pessoas mentem em seus currículos. Mentem para seduzir alguém. Mentem que estão felizes quando estão tristes. Filhos mentem para os pais em busca de liberdade. Pais mentem para manter o controle. Políticos mentem. A história que nos é contada mente. Contamos mentiras que tem como único objetivo preservar os sentimentos de alguém, como dizer para a avó da gente que amou ganhar um pano de prato de presente, ou para a sogra (antes de casar, é claro) que não pode comer berinjela por causa de uma alergia. Mas principalmente mente-se para si mesmo. E com força, como dizem.

Acho curiosas aquelas pessoas que acreditam nas mentiras que contam. Uma vez, assistindo a um seriado de TV, vi um episódio em que um personagem, um cara, ensinava o amigo a mentir para dar o fora na namorada e dizia, “Não se esqueça, não é mentira se você realmente acredita!” Uma tremenda verdade do ponto de vista do mentiroso e provavelmente, da pessoa que acredita nele. A pessoa vive aquela ‘verdade’ e sofre ou é feliz com ela. Aí fica a pergunta, “O que é verdade?”.

A filosofia neste século tem discutido a noção de certo e errado e a noção de verdade. Resumindo grosseiramente o pensamento de alguns autores, o que é certo ou errado, a noção de verdade, dependem do olhar do observador. Até a verdade científica começou a ser discutida, porque um mesmo experimento feito em diferentes condições dá resultados diferentes.

Tenho uma amiga com quem debato muito, e raramente chegamos a um consenso porque temos olhares muito diferentes e particulares acerca das coisas. Nossas verdades são diferentes. Nessa questão da sinceridade, por exemplo, falando sobre relações humanas, ela acha que o certo é a sinceridade, a verdade nua e crua. Doa se tiver que doer.

Eu concordo com ela, até o ponto em que a gente não fira o direito do outro ao sonho. As pessoas precisam sonhar um pouco e imaginar que terão, ou serão algo ou alguém para que não enlouqueçam com a realidade dura da vida. Não estou dizendo que a mentira é positiva, mas um pouco de fantasia o é. Prova disso são as crianças da ONG onde sou voluntária. Crianças de uma comunidade carente que vivem a realidade da violência e chegam até nós com estas marcas, são agressivas umas com as outras e fechadas em si muitas vezes. Mas você vê o comportamento delas mudar quando é oferecido a elas um pouco de ilusão, um sonho. Seja nas estórias contadas, na possibilidade de uma vida melhor com as coisas que aprendem ou na simples chance de fugir um pouco daquilo tudo e deixar a mente descansar antes de voltar para o real. O menino de rua pode nunca virar um Ronaldinho, mas pode sair da rua com a bola, dizer para ele que a verdade é que ele não tem chance é crueldade.

Tirando-se os casos extremos, fica uma linha difícil de se traçar entre a mentira que gera o sonho e melhora a vida, e a mentira que cega, engana e é usada para fugir de quem se é ou manipular pessoas.
Cazuza cantou que “mentiras sinceras me interessam”, Osho dizia que nem toda a verdade é sabia e nem toda mentira é tola. Está aberto o debate, qual verdade, ou mentira, te interessa?

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Cyber Love

- Estou te deixando.
- O quê?
- Estou te deixando. Tenho um novo amor!
- Mas como assim? Que loucura é essa?
- É isso mesmo. Você sabe muito bem que nossa relação está desgastada. Nós não conversamos como antes, o sexo esfriou. Parece que nos desconectamos...
- Te viraram a cabeça! Quem é? Como aconteceu?
- Foi numa sala de bate-papo. Nos encontramos umas duas vezes e a coisa evoluiu naturalmente para o msn e daí pra cam.
- O quê? Já rolou cam?
- É, não deu pra resistir. A quimica foi muito forte. Achei que devia te contar e acabar logo com tudo.
- Não! Espera! Vamos conversar. São cinco semanas de relação, não posso te perder assim. Ninguém tecla como você!
- Desculpa, já te excluí do meu orkut e bloquei no msn. Não tem mais volta. Acabou!
- Espera!
- Adeus!
- Fala comigo!!!
"A mensagem não pôde ser entregue. O usuário parece estar offline"

E assim morre mais um amor.
(Tati Sister)

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Pablo Neruda

Gente, tô numa fase super poética. Se não estou escrevendo, estou lendo. Um dos meus autores favoritos, é o Pablo Neruda. Pseudônimo de Neftalí Ricardo Reyes Basoalto, chileno, prêmio Nobel de literatura em 1971, é um autor que me inspira em sua primeira fase, mais romântica.

Um site muito bom e completo sobre Neruda é http://www.neruda.uchile.cl/. O site é em espanhol, mas dá pra entender. Tem de tudo e dá até pra ouví-lo recitando seus poemas. Mas pra quem não quiser ler em espanhol, há vários sites que trazem trabalhos do autor. O site http://fabiorocha.com.br/neruda.htm, traz alguns poemas traduzidos, além de outros autores.

Este que você encontra aqui, foi publicado no livro Veinte poemas de amor y una canción desesperada de 1924. Não é ainda o meu favorito, mas resume bem o espírito do livro.

Divirtam-se

ME gustas cuando callas porque estás como ausente

ME gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Bebendo saquê

Saquê. Bebidinha interessante. Virou moda fazer-se caipirinhas de saquê. Todo bar descolado hoje oferece a opção de diversas misturas de frutas com a bebida e eu, como muitas pessoas, fui introduzida assim a esse fermentado de arroz. Foi numa caipirinha de morango que me apaixonei, e nunca mais deixei de manter uma garrafa de saquê em casa para fazer uns drinques mais leves e fresquinhos sem pretensões a degustação.
Domingo passado, como faço vez por outra, fui dar um passeio pela feirinha da Liberdade atrás de alguma coisa apetitosa pra ajudar a aliviar a leve ressaca da noite de sábado. Depois de comer, batendo perna pelo bairro, fui parar em um café/restaurante da região em busca de um expresso. Restaurante japonês, claro. Como era de se esperar, alguém na mesa ao lado bebia saquê. Me impressionou o fato de que a tal pessoa tinha em sua sacola várias garrafas da tal bebida de tamanhos, cores, formatos e preços diferentes. A pessoa, no caso uma jovem brasileira amante da cultura japonesa, e já liberta de qualquer tipo de timidez pelo consumo de alcool, acabou por começar um papo.
O papo até que interessante, acabou desembocando na bebida, e eu e a amiga que me acompanhava, fomos convidadas a provar da garrafa já quase vazia de nossa mais nova amiga de infância.
Surpresa! Um gole na bebida mudou minha percepção sobre ela. A pessoa que pela primeira vez usou o termo suave ou redondo para bebidas, certamente havia tomado um bom saquê. Seu sabor levemente adocicado e fresco, quase frutado, foi característica da baixa temperatura em que foi servido. Pesquisando, descobri que a melhor temperatura para o saquê ser consumido é de 35º C, porque nesta temperatura se percebe melhor suas delicadas características. Injustiça minha tê-lo bebido apenas acompanhado de frutas até hoje.
Como vivemos num país tropical sou mais provar a bebida fresca mesmo, mas vale a pena provar outras características. Quem quiser dividir comigo suas impressões, é muito bem-vindo.
Para saber mais sobre nossa estrela de hoje, seguem aqui alguns links interessantes.
Ah, informação importante, já fiquei bebada de saquê, mas nunca passei mal. Isso é um plus!

http://www.culturajaponesa.com.br/htm/saque.html
http://www.japaoonline.com.br/pt/saque.htm

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Vodka

Que manhã é essa?
Que luz é essa?
Quem é essa que escreve?
Café
Por favor, café!
Cabeça dói
Náusea
Dor da alma transferida
Ao corpo por ela
Vodka!
Como era mesmo o nome?
Paracetamol
Por favor, paracetamol!
Café
Talvez um cigarro
Lucidez?
Por favor, não.
Vodka

(Tati Sister)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Dia 1

OK, dia 1. Vamos começar com um pouco de poesia. A primeira é minha, a segunda de uma pessoa chamada Yehuda Amichai, que foi publicada na Piauí e eu achei linda, linda! Coragem minha colocar um poeminha meu ao lado deste outro traduzido pelo Millôr Fernandes. Mas tudo bem, eu também sou filha de Deus.

INATINGÍVEL

Descansa amor
Descansa seu corpo sobre o solo
Descansa o corpo
Que sendo sempre meu
Nunca me pertencerá

Descansa amor
Me promete o amor
Que mesmo tendo
Nunca me alimentará

Descansa amor
Me ofereça um mundo
Que nunca existiu
E nunca existirá

Descansa amor
Me tome em seus braços
E nunca me permita
Descansar

(Tati Sister)

EU, QUE EU POSSA DESCANSAR EM PAZ

Eu, que eu possa descansar em paz – Eu, que ainda estou vivo, digo,
Que eu possa ter paz no que tenho de vida.
Eu quero paz agra mesmo, enquanto ainda estou vivo.
Não quero esperar como aquele piedoso que almeja uma perna
Do trono de ouro do Paraíso, quero uma cadeira de quatro
Pernas aqui mesmo, uma cadeira simples de madeira. Quero
O resto da minha paz agora.
Vivi minha vida em guerras de toda espécie: batalhas dentro e fora,
Combate cara a cara, a cara sempre a minha mesmo, minha cara
De amante, minha cara de inimigo.
Guerras com velhas armas, paus e pedras, machado enferrujado,
Palavras, rasgão de aça cega, amor e ódio,
E guerra com armas de ultimo forno metralha, míssil, palavras,
Minas terrestres explodindo amor e ódio.
Não quero cumprir a profecia de meus pais de que vida é guerra.
Eu quero paz com todo o meu corpo e em toda minha alma.
Descansem-me em paz.

(Yehuda Amichai – Trad. Millôr Fernandes)