Caracas, 38 anos. Eu achava que gente de 38 era velha. Não me sinto velha. Vivo, sobrevivo, como, durmo, bebo, trabalho, até me divirto. Já não passo noites viradas dançando, mas avanço na madrugada em um bom papo com um bom amigo e boa musica. Não bebo mais vinho Chapinha, nem vodka Jivago. O tempo já investido no trabalho permite algum desfrute. Existe um olhar mais crítico sobre as coisas e menor disposição para abrir mão de mim em prol dos outros.
Somar anos não é ruim. Ruim é somá-los e não aprender as lições. É cometer os mesmo erros. É perder o gosto pelo novo. É ter medo da mudança.
Feliz aniversário para mim :-)
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